sexta-feira, 19 de março de 2010

\o/

Faz tempo que não me sinto bem assim,
antes eu só vivia pensando na saudade que
eu tinha do passado,
agora tudo está muito bem,
depois que eu mudei os moveis de lugar
e fiz uma limpeza na casa,
parece que começou a entrar mais luz pela janela.
Estou gostando disso,
porque estou perto de completar duas décadas..
Acredita que acho que isso é muito?
Eu quero preencher meus dias com felicidade e plenitude...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Todos os dias, algo nasce, algo morre e algo muda.
À nossa volta, uma imensidão de nada e de tudo faz com que o mundo nos pareça vazio, degradante ou até mesmo solitário. Imensamente pequeno o espírito do homem, imensamente desleixado, imensamente desaproveitado. Uma mente que se julga tão 'aberta', uma alma tantas vezes solidária, tantas vezes perdida no que há de bom no mundo.
Abre-se uma janela quando uma porta se fecha..absorvemos tamanha infelicidade com aquela porta que se fecha que nos esquecemos de ver a nova janela. Quantas vezes nos incutem esta ideia. Quantas!
Sorri à vida e também ela te sorrirá. Vale a pena? Iremos a tempo de salvar o mundo?
Batemos no fundo do poço e resta-nos apenas ter a esperança de conseguir permanecer à tona.

Grita, chora, ri, sonha. Mas reinventa-te a cada passo. Para que um dia valha a pena!

Blood, Sweat and Tears...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Eu te deixo como quem deixa o tédio,
vou voar atras de quem tem sede de
preencher meus poros de satisfação.
Vivo cálida.
Porque os anseios que você
vislumbrou em mim,
eram só miragens...
Meus beijos eram rastros de insensatez,
Meu toque era paisagem,
e o meu sorriso era falsidade.
E quanto mais você me olha,
quanto mais você me sente,
mais eu percebo que você não me conhece.

quarta-feira, 3 de março de 2010

meus dedos me pediram, hoje, pra perfazerem teus contornos
para tocarem os adornos - teus cabelos, sobrancelhas
tocar tua boca , teus olhos mesmo fechados
teu rosto envergonhado, teu queixo, o teu pescoço
causando um alvoroço no tato dessas falanges
o toque em teus ombros, braços, até a palma de tuas mãos
desenhar um coração com o dedo, como caneta
então, qual leve borboleta, suave como suas asas
tocar teus pés, e como brasa, me aquecer subindo tanto
tornozelos , joelhos, pernas indecentes
me diz se também não sentes esse mesmo arrepio
quanto olho e acaricio o interior de tuas coxas?
se a vida, que era cinza e pouca, não fica toda colorida?
e se minha mão for atrevida e tocar-lhe um tanto mais?
será que efeito isso faz nessas almas tão sedentas?
tocar de maneira lenta, desenhando os arredores
desses tão melhores que qualquer artista há feito
se os traços tão perfeitos riscassem a minha palma
levariam toda calma, deixariam o desespero
se eu seguisse, caminhando, descesse por tua barriga
anjo, amado, meu amigo, deixa então correr a pele
de uma forma que revele a planície de tuas costas
deita em meu peito, encosta: inda faltam alguns lugares
mas como acaba meu papel, se fosse explícito o cordel
roubaria nossos ares....