segunda-feira, 18 de abril de 2011

E se eu vier com força de um vulcão?
Será se esse mundo suportaria?
Será se a terra então abriria?
Será se as rochas intransponíveis seriam pó?

Não sei a quanto tempo, a quantas eras,
Guardo dentro de mim essa fera,
Com grades de falsa calma
E falsa dó.

Perceba que o meu falar esta errado,
Que esse meu agir esta mofado,
Que o meu melhor nunca existiu.

E quando tudo que eu posso é calmaria
Calo-me e escondo-me em voz fria
Finjo ser amiúde e sou torpor.

Eloína de Queiroz

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