sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nunca conheci ninguém verdadeiro.
Não a ponto de ser TOTALMENTE crú.
Sem desvios, sem entorpecentes, sem maquilagens.
Alguém que fosse simplesmente despido.
Nú .
Tudo e nada estão misturados,
de modo que eu não sei o que é isso e o que é aquilo.
Os olhos são disfarces,
Os gestos são  falácias.
Os gostos são  em vão.

Onde há pouco ou quase nada,
nessa viva torta e execrada.
Quanto vale viver?
Ainda vale o ser?
O que eu posso saber?
Será se ainda sou eu?



Eloína de Queiroz

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