quinta-feira, 14 de abril de 2011

Então, em um dia qualquer, eu acabo me flagrando, 
folheando antigas cartas, vendo fotos antigas,
revivendo momentos, sentimentos pensamentos.


Eu percebo que sinto saudade,
do que nem era tão bom assim quando era 
o que eu vivia.


Eu vejo, que eu era cega.


Mas não é arrependimento.
É só saudade boa mesmo.
Porque a minha vida não é construída
em meios termos.
Ou ama ou ''desama.''.
Lambe ou morde.
Ata ou  desata
Gosta ou não se importa.
Eu sou intensidade.
E não há balança que dê jeito.




Eloína Queiroz

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