Então, em um dia qualquer, eu acabo me flagrando,
folheando antigas cartas, vendo fotos antigas,
revivendo momentos, sentimentos pensamentos.
Eu percebo que sinto saudade,
do que nem era tão bom assim quando era
o que eu vivia.
Eu vejo, que eu era cega.
Mas não é arrependimento.
É só saudade boa mesmo.
Porque a minha vida não é construída
em meios termos.
Ou ama ou ''desama.''.
Lambe ou morde.
Ata ou desata
Gosta ou não se importa.
Eu sou intensidade.
E não há balança que dê jeito.
Eloína Queiroz
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